sábado, 16 de fevereiro de 2013

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE AS INFRA-ESTRUTURAS DE TRANSPORTES NO DESENVOLVIMENTO DO CORREDOR DO LOBITO


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«Nas intervenções que se sucederam, começou por se identificarem:
  • O espaço geográfico do Corredor do Lobito, referindo-se que ele vai vai da Cidade de Benguela às regiões mineiras da República Democrática do Congo (província do Katanga) e da Zâmbia (CopperBelt) atravessando, em território angolano, as províncias de Benguela, do Huambo, do Bié e do Moxico; 
  • As seguintes infra-estruturas que integram o Corredor do Lobito:
  • O Caminho de Ferro de Benguela que parte desde o Porto do Lobito até à fronteira ligando com os Caminhos de Ferro da RDC – SNCC;
  • O Porto do Lobito;
  • A Estrada Trans - Africana TAH 9 paralela ao CFB e cujo estudo de viabilidade financiado pela União Europeia findo em julho de 2012
  • O Aeroporto Internacional de Catumbela e tantos outros situados nas cidades e comunas ao longo do Corredor
  • As finalidades e benefícios do Corredor do Lobito;
  • Potencialidades para o desenvolvimento do Corredor do Lobito;
  • Oportunidades e aspectos chave para o desenvolvimento do Corredor do Lobito;
  • Perspectivas para o desenvolvimento do Corredor do Lobito.
Foi unânime, na intervenção dos diferentes oradores, a urgência no desenvolvimento, entre outras, das seguintes acções:
  • Preparação e assinatura de um memorando de entendimento sobre a governação do Corredor do Lobito;
  • Elaboração e implementação de um plano estratégico que comtemple as estratégias, os objectivos, as políticas e a identificação de programas conjunto, que envolvam os três países que integram o Corredor do Lobito, para o desenvolvimento do mesmo;
  • Criação de condições para que surja, no contexto do modelo da governação do Corredor, uma liderança forte que conduza o Corredor do Lobito a desempenhar o papel que dele se espera, no fortalecimento económico e social da Região e dos respectivos países;
  • Estimular o aparecimento de parcerias público- privadas, em todos os sectores da actividade económica e social, que se comprometam no desenvolvimento do Corredor;
  • Encontrar os recursos necessários para se completarem as redes de infra-estruturas logísticas e de transportes, bem como a rede de informação associada que permitam o desenvolvimento do comércio na Região e nos países que integram o Corredor;
  • Criação de estruturas para a certificação e qualificação dos operadores logísticos angolanos, criando regras e procedimentos que regulem a actividade logística para que este sector fique dotado de ferramentas que permitam enfrentar a concorrência dos operadores oriundos dos países que integram o Corredor do Lobito;
  • Harmonização de políticas, procedimentos, normalizações técnicas, legislação e regulamentação que facilitem o funcionamento das infra-estruturas logísticas e de transportes, a livre circulação de pessoas e dos bens e o desenvolvimento do comércio, neste caso, a nível dos países que servem o Corredor do Lobito.

    Sua Excelência o Ministro dos Transportes de Angola fez notar que se encontravam em curso a preparação de acordos jurídicos entre os três países para o desenvolvimento dos transportes ferroviários, rodoviários, aéreos e da actividade marítima e portuária.
    Os presidentes dos conselhos de administração do Caminho de Ferro de Benguela, do Porto do Lobito e da ENANA, informaram os presentes das acções de reabilitação, de modernização e de expansão que estavam a ser desenvolvidas pelas empresas que lideram para que elas venham a ser elementos activos e impulsionadores do crescimento e do desenvolvimento da Região, dos países que integram o Corredor do Lobito.
    As acções de modernização e de expansão já concluídas e em curso foram profundamente tratadas. Deu-se ainda relevo à construção do aeroporto internacional da Catumbela e do papel que dele se espera no contexto do desenvolvimento da Região e de Angola.
    Foi apresentada, ainda, a importância da rede das infra-estruturas logísticas e de transportes para o desenvolvimento económico e social de Angola, com particular destaque para o sucesso da dinamização do Corredor do Lobito.
    A última sessão abordou em profundidade as questões ambientais, culturais e as potencialidades do desenvolvimento turístico da Região. Salientaram-se as enormes potencialidades do desenvolvimento turístico da Região, a necessidade de se preservar o ambiente e a ecologia na construção do Corredor do Lobito e de os projectos a implementar serem objecto de adequados estudos de impacto ambiental.
    Terminados os pontos constantes da agenda desta conferência internacional, sua Excelência o Ministro dos Transportes procedeu ao encerramento da mesma, regozijando-se com as reflexões e com os contributos desta Conferência Internacional, estimulando os presentes a, da parte da tarde, visitarem o processo de expansão e de modernização em curso, particularmente no caminho de ferro de Benguela, Porto do Lobito e Aeroporto da Catumbela.»